quinta-feira, 12 de julho de 2012



O ENFOQUE UNO E MÚLTIPLO NA INSTITUIÇÃO

Habermas desenvolvendo uma analise sobre a escola como instituição diz: “ A instituição é o lugar onde a unidade e a multiplicidade se constroem mutuamente, mas esse movimento tende a ser abafado na sociedade moderna e os papéis tende a ser abafado na sociedade moderna, e os papeis tendem a se tornar complexos de comportamento cristalizados e estereotipados”.  Nesta perspectiva a escola tem que ser visualizada como um ambiente que por ser construtivo e modelador, tem por responsabilidade ser una e múltipla, focando sempre um universo acadêmico aonde o discente venha a estar a cada etapa vivendo entre duas concepções centrais que serão delineadoras para sua vida acadêmica; a primeira focando o Ser com suas características pessoais que são desenvolvidas pela sociedade, que lhe projeta cada uma de suas atuações e intervenções dentro das propostas que irão nortear o seu comportamento. Sendo este um fator de grande importância para construir o pensamento do educando, e ampliar a concepção ideológica do educador. A segunda com sua multiplicidade tem uma diversidade própria, que vai muito alem do que é proposto pelos conteúdos que serão apresentados pela instituição como currículo e que o docente terá a incumbência de processá-lo de forma construtiva e diversa. Toda a multiplicidade tem sua peculiaridade singular, que é de propor uma visão que não se limita a ver o discente não como um embrião, mas como uma dimensão de vida, em que a cada etapa é acrescentado um item para que a aceitação, aplicabilidade e impressões internas e externas de seu conhecimento sejam totalmente aceitas e valorizadas na instituição e na sociedade. Assim o enfoque uno e múltiplo na instituição é bilateral, tendo um efeito que sai do central para o global, visualizando a educação como um mapeador das ações e reações do individuo em sua participação ativa na sociedade.  

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