O ENFOQUE UNO E MÚLTIPLO NA INSTITUIÇÃO
Habermas
desenvolvendo uma analise sobre a escola como instituição diz: “ A
instituição é o lugar onde a unidade e a multiplicidade se constroem
mutuamente, mas esse movimento tende a ser abafado na sociedade moderna e os
papéis tende a ser abafado na sociedade moderna, e os papeis tendem a se tornar
complexos de comportamento cristalizados e estereotipados”. Nesta perspectiva a escola tem que ser
visualizada como um ambiente que por ser construtivo e modelador, tem por
responsabilidade ser una e múltipla, focando sempre um universo acadêmico aonde
o discente venha a estar a cada etapa vivendo entre duas concepções centrais
que serão delineadoras para sua vida acadêmica; a primeira focando o Ser com
suas características pessoais que são desenvolvidas pela sociedade, que lhe
projeta cada uma de suas atuações e intervenções dentro das propostas que irão
nortear o seu comportamento. Sendo este um fator de grande importância para
construir o pensamento do educando, e ampliar a concepção ideológica do
educador. A segunda com sua multiplicidade tem uma diversidade própria, que vai
muito alem do que é proposto pelos conteúdos que serão apresentados pela
instituição como currículo e que o docente terá a incumbência de processá-lo de
forma construtiva e diversa. Toda a multiplicidade tem sua peculiaridade
singular, que é de propor uma visão que não se limita a ver o discente não como
um embrião, mas como uma dimensão de vida, em que a cada etapa é acrescentado
um item para que a aceitação, aplicabilidade e impressões internas e externas
de seu conhecimento sejam totalmente aceitas e valorizadas na instituição e na
sociedade. Assim o enfoque uno e múltiplo na instituição é bilateral, tendo um
efeito que sai do central para o global, visualizando a educação como um
mapeador das ações e reações do individuo em sua participação ativa na
sociedade.
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