PANORAMA SOBRE INCLUSÃO SOCIAL
Ø Edgar Morin diz: Quando achamos que o presente é eterno, nos enganamos. Para
uma transformação da humanidade que evite o seu colapso, o intelectual sugere
uma consciência global fundamentada na solidariedade e no sentimento de que
fazemos parte de uma Terra Pátria, e, a partir desta nova consciência, surgirá
um modelo totalmente novo de sociedade.
Ø Foucault em sua obra Arqueologia do
Saber vai defender que saber é poder,
por tanto quando eu excluo alguém do acesso ao saber estou lhe privando a
condição de poder vir a ser e exercer sua cidadania.
Ø
O
ser humano cresce num ambiente social e a interação com outras pessoas é
essencial a seu desenvolvimento, estas exigências requerem da escola uma nova
estrutura, um novo conceito em relação à formação do futuro cidadão e uma visão
renovada de seus conceitos e pré-conceitos com relação ao diferente.
Ø A questão da integração representa um
movimento de inovação do sistema de ensino que, em princípio, já deveria
existir, abrangendo as diferenças existente mesmo entre os não deficientes
Ø O
parecer do CNE com a lei 9394/96 nos diz o seguinte: Destina-se, o parecer, aos
administradores dos sistemas de ensino, de mantenedoras de estabelecimentos de
ensino, aos estabelecimentos de ensino, seus professores e a todos implicados
na elaboração, execução, avaliação de programas de interesse educacional, de
planos institucionais pedagógicos e de ensino. Destina-se, também, às famílias
dos estudantes, a eles próprios e a todos os cidadãos comprometidos com a
educação dos brasileiros, para nele buscarem orientações, quando pretenderem
dialogar com os sistemas de ensino, escolas e educadores, no que diz respeito
às relações étnico-raciais, ao reconhecimento e valorização da história e
cultura dos afro-brasileiros, à diversidade da nação brasileira, ao igual
direito à educação de qualidade, isto é, não apenas direito ao estudo, mas
também à formação para a cidadania responsável pela construção de uma sociedade
justa e democrática.
Ø
Para Paugman Esse processo possui três etapas: a fragilidade,
que corresponde às dificuldades de inserção profissional dos indivíduos que
ainda não se rendem à assistência do Estado. Esta fase pode evoluir para a dependência.
Nesta, a precariedade profissional acarreta uma redução dos recursos e
conseqüente degradação das condições de vida, levando os indivíduos à
procurarem compensações na assistência. Estas duas etapas correspondem a um enfraquecimento
dos laços sociais, fazendo com que os indivíduos, cuja sensação de humilhação e
de vergonha prevalece, recuem e se restrinjam ao espaço familiar. Uma terceira
etapa pode decorrer dessa última, na qual ocorre a ruptura dos laços sociais.
A assistência cessa e um acúmulo de dificuldades decorrentes da crescente
marginalização impede a integração social.
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