sábado, 18 de maio de 2013

                     PANORAMA SOBRE INCLUSÃO SOCIAL 





Ø  Edgar Morin diz: Quando achamos que o presente é eterno, nos enganamos. Para uma transformação da humanidade que evite o seu colapso, o intelectual sugere uma consciência global fundamentada na solidariedade e no sentimento de que fazemos parte de uma Terra Pátria, e, a partir desta nova consciência, surgirá um modelo totalmente novo de sociedade.

Ø  Foucault em sua obra Arqueologia do Saber vai defender que saber  é poder, por tanto quando eu excluo alguém do acesso ao saber estou lhe privando a condição de poder vir a ser e exercer sua cidadania.
Ø  O ser humano cresce num ambiente social e a interação com outras pessoas é essencial a seu desenvolvimento, estas exigências requerem da escola uma nova estrutura, um novo conceito em relação à formação do futuro cidadão e uma visão renovada de seus conceitos e pré-conceitos com relação ao diferente.

Ø  A questão da integração representa um movimento de inovação do sistema de ensino que, em princípio, já deveria existir, abrangendo as diferenças existente mesmo entre os não deficientes 

Ø  O parecer do CNE com a lei 9394/96 nos diz o seguinte: Destina-se, o parecer, aos administradores dos sistemas de ensino, de mantenedoras de estabelecimentos de ensino, aos estabelecimentos de ensino, seus professores e a todos implicados na elaboração, execução, avaliação de programas de interesse educacional, de planos institucionais pedagógicos e de ensino. Destina-se, também, às famílias dos estudantes, a eles próprios e a todos os cidadãos comprometidos com a educação dos brasileiros, para nele buscarem orientações, quando pretenderem dialogar com os sistemas de ensino, escolas e educadores, no que diz respeito às relações étnico-raciais, ao reconhecimento e valorização da história e cultura dos afro-brasileiros, à diversidade da nação brasileira, ao igual direito à educação de qualidade, isto é, não apenas direito ao estudo, mas também à formação para a cidadania responsável pela construção de uma sociedade justa e democrática.
Ø  Para Paugman Esse processo possui três etapas: a fragilidade, que corresponde às dificuldades de inserção profissional dos indivíduos que ainda não se rendem à assistência do Estado. Esta fase pode evoluir para a dependência. Nesta, a precariedade profissional acarreta uma redução dos recursos e conseqüente degradação das condições de vida, levando os indivíduos à procurarem compensações na assistência. Estas duas etapas correspondem a um enfraquecimento dos laços sociais, fazendo com que os indivíduos, cuja sensação de humilhação e de vergonha prevalece, recuem e se restrinjam ao espaço familiar. Uma terceira etapa pode decorrer dessa última, na qual ocorre a ruptura dos laços sociais. A assistência cessa e um acúmulo de dificuldades decorrentes da crescente marginalização impede a integração social.

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