SABER SE CONSTRÓI NÃO NASCE PRONTO.
Educação
sem emblemas não é divulgada em nossa sociedade mercantilista, que se apropria
da marca, por ver nela possibilidades de conquistar um sucesso profissional e acadêmico.
Mas a escola não deve ser olhada como responsável pelo sucesso único do aluno,
mas sim o empenho deste como idealizador de seu próprio futuro, estar buscando
o aprimoramento através da aquisição do saber global. (Freire,1967) vai dizer: “A
captação que faz dos dados objetivos de sua realidade, como dos laços que
prendem um dado a outro, ou um fato a outro, é naturalmente crítica, por isso, reflexiva
e não reflexa, como seria na esfera dos contatos. Ademais, é o homem, e somente
ele, capaz de transcender”. Cabe ao aluno ser pesquisador, o professor
estimulador e a escola a fornecedora do espaço e condições para que o discente
se situe na esfera contagiosa da educação, lhe impulsionando para o universo transcendente
do saber. Somos muitas vezes dependentes na nossa pesquisa e captação, mas
precisamos verificar as possibilidades de um espaço maior, que é o do despertamento
do Ser quando se propõe a saber, posso parecer utópico, mas na verdade defendo
que leitura e pesquisa como produtividade reflexiva que constrói o aluno,
metodologias são necessárias e funcionais para construir o aluno, porém
impossíveis de lhe tornar douto em um sentido amplo. Precisa-se ampliar suas
percepções de mundo, sobre os assuntos que o envolvem na sua transcendência acadêmica
e profissional, pois assim fazendo conquistara um espaço maior que só alcança
os que ousam buscar e ampliar incessantemente o saber. Mesmo o
super dotado necessita de um impulso pessoal para aflorar seu saber, demonstrando
assim que pode sim, porém quando se desperta para a realidade do conhecimento
que lhe pertence como inato. Concluo dizendo não somos adultos do saber, mas embriões
a busca do amadurecimento na odisseias sem fim do conhecer para ser e existir.
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