sexta-feira, 6 de junho de 2014

SABER SE CONSTRÓI NÃO NASCE PRONTO.


Educação sem emblemas não é divulgada em nossa sociedade mercantilista, que se apropria da marca, por ver nela possibilidades de conquistar um sucesso profissional e acadêmico. Mas a escola não deve ser olhada como responsável pelo sucesso único do aluno, mas sim o empenho deste como idealizador de seu próprio futuro, estar buscando o aprimoramento através da aquisição do saber global. (Freire,1967) vai dizer: “A captação que faz dos dados objetivos de sua realidade, como dos laços que prendem um dado a outro, ou um fato a outro, é naturalmente crítica, por isso, reflexiva e não reflexa, como seria na esfera dos contatos. Ademais, é o homem, e somente ele, capaz de transcender”. Cabe ao aluno ser pesquisador, o professor estimulador e a escola a fornecedora do espaço e condições para que o discente se situe na esfera contagiosa da educação, lhe impulsionando para o universo transcendente do saber. Somos muitas vezes dependentes na nossa pesquisa e captação, mas precisamos verificar as possibilidades de um espaço maior, que é o do despertamento do Ser quando se propõe a saber, posso parecer utópico, mas na verdade defendo que leitura e pesquisa como produtividade reflexiva que constrói o aluno, metodologias são necessárias e funcionais para construir o aluno, porém impossíveis de lhe tornar douto em um sentido amplo. Precisa-se ampliar suas percepções de mundo, sobre os assuntos que o envolvem na sua transcendência acadêmica e profissional, pois assim fazendo conquistara um espaço maior que só alcança os que ousam buscar e ampliar incessantemente o saber.   Mesmo o super dotado necessita de um impulso pessoal para aflorar seu saber, demonstrando assim que pode sim, porém quando se desperta para a realidade do conhecimento que lhe pertence como inato. Concluo dizendo não somos adultos do saber, mas embriões a busca do amadurecimento na odisseias sem fim do conhecer para ser e existir. 

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