domingo, 29 de setembro de 2013


AS INTERAÇÕES DO CURRÍCULO.

CAPITULO I

OS OBJETOS DE PESQUISA.

Os objetos de estudos, bem como as situações de aprendizagem e interação, quanto mais complexas se fizerem, vão requerer acessos mais constantes e intensos a saberes sobre as relações sociais, a natureza, a arte e a cultura corporal, implicando na necessidade de diferentes procedimentos de estudos para análise, sistematização e crítica. Ao currículo, nesta perspectiva, não seria adequada a adoção de uma teoria única e explicativa para a realidade social, para a natureza e arte por mais convincente, completa, fundamentada e eficaz que ela possa se apresentar aos olhos dos professores e professoras.
            O currículo precisa possuir não só os objetos de estudo, mas as verdadeiras direções, instruções e intervenções; que são propostas pelo caminho (currículo), trajetória de estudo, pesquisa e embate e debate. Mas a teoria que propõe a criticidade no currículo, esta distante de algumas realidades em contextos da escolas em seus currículos de alguns cursos. O que impede muitas vezes, o pesquisar e o programar na educação. 
              A diversidade de temas permite a convergência de ações pedagógicas, que propiciem aos alunos e alunas se apropriarem dos instrumentos e práticas do conhecimento. Nessa perspectiva, os ritmos e a ordenação de conteúdos pré-concebidos pelas instituições escolares, quase que certamente não vão se aplicar.  Esta diversidade e os temas que são por elas percebíveis, são muitas vezes distantes da realidade e propostas, que verificamos em alguns conteúdos e disciplinas, elementos e unidades que compõem o currículo, que sempre foi fruto de questionamentos e indicações, que as vezes não se convergem a necessidade da escola e do aluno. No debate pedagógico e didático, as reflexões ganharam maior visibilidade a partir das obras de Sacristam, que vai propor uma  concepção fenomenológica de educação,  auto-denominada de Interdisciplinaridade. Onde ocorre o dialogo e confronto construtivo das disciplinas que estão dentro do eixo curricular, que é o sentido diverso de direções que apontam para saberes, que possuem novas concepções e perspectivas, quando avaliados dentro de realidades divergentes, de suas propostas ideológicas; precisamos sair no currículo do estático e entrar na orbita do instável, pois assim conseguiremos chegar a uma estabilidade dentro dos sentidos dos saberes propostos, através do currículo. 

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