Ao
iniciar minhas postagens na transdisciplinaridade que envolve este meu blog de
educação, vou me direcionar a educação inclusiva, que vai nos transportar a uma
série visualizações sobre este contexto pedagógico.
A educação de alunos com necessidades
educativas especiais que, tradicionalmente se pautava num modelo de atendimento
segregado, tem se voltado nas últimas duas décadas para a educação inclusiva.
Esse movimento que começou na década de 1990 com grandes conferências
internacionais no mundo todo, amplia a participação de crianças com deficiência
no sistema regular de ensino e, ganhou força, sobretudo, a partir da segunda
metade da década de 1990, com a difusão da Declaração Mundial de Salamanca
(UNESCO, 1994), que entre outros pontos, propõe o acesso de crianças e jovens
com necessidades educativas especiais às escolas regulares, que a elas devem se
adequar.
Essa mudança de paradigmas pela qual
passa a Educação Especial, numa perspectiva
inclusiva e o aumento do acesso de alunos com necessidades especiais na
educação regular vêm demandando da comunidade educacional, universidade e
escolas fomentar ações inovadoras que promovam práticas pedagógicas que atendam
as singularidades dos estudantes em diferentes lugares/espaços educativos.
Nessa nova realidade, destaca-se a importância da atuação do professor e a
dinâmica da sala de aula, representadas pela formação docente, pelo trabalho
pedagógico e diferentes possibilidades educativas, desenvolvidas no espaço
escolar. Pode-se situar como um dos marcos de avanço na mudança de paradigma, a
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência da ONU, adotada por
esta Organização em dezembro de 2006, da qual o Brasil é signatário, com status
de norma constitucional, sendo reconhecido em nossa Carta Magna
Educacional. Em seu artigo 1°, esta Convenção expressa: “Pessoas com
deficiência são aquelas que têm impedimentos de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem
obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas.”
Essa conceituação imprime uma mudança de concepção, pois retira da pessoa a
deficiência e a remete para o contexto social.
Assim a educação inclusiva nos fomenta
expectativas porem torna-se necessidade urgente em se programar na
fundamentação pedagógica e técnica, afim de alcançar as carências psicológicas
e físicas das crianças.
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