sexta-feira, 11 de setembro de 2015

PERSONALIDADE E SUAS QUESTÕES NO SER


   Ao falarmos de personalidade, estamos atravessando uma jornada de propostas divergentes em alguns ambitos pessoais e sociais; mas que se convergem no coletivo neuronial das pessoas em suas, reações comportamentais. 
    A questão da personalidade do homem e das suas características físicas  torna-se aguda quando relacionada com a defesa de que uma teoria psicológica da personalidade não pode ser construída prioritariamente com base na diferença na constituição do homem. Na teoria da personalidade, como é possível prescindir das referências usuais à constituição de Sheldon, aos fatores de Eising e, finalmente, aos tipos de Pavlov da atividade nervosa superior? Esta questão também surge a partir dos desvios metodológicos muitas vezes decorrentes da ambigüidade do conceito de "personalidade". Esta ambigüidade, no entanto, desaparece quando adotamos a posição marxista bem conhecida de que a personalidade é uma qualidade particular que um indivíduo natural comanda dentro de um sistema de relações sociais. O problema, então, muda inevitavelmente: as propriedades antropológicas do indivíduo aparecem, não como determinantes da personalidade, ou como parte de sua estrutura, mas como condições da formação da personalidade geneticamente atribuídas e, além disso, como aquilo que determina, não seus traços psicológicos, mas apenas a forma e o meio de sua expressão. Por exemplo, a agressividade como um traço da personalidade irá, naturalmente, se manifestar numa pessoa colérica de forma diferente daquela manifesta em uma pessoa fleumática, porém, explicar a agressividade como uma propriedade do temperamento é tão absurdo cientificamente, quanto procurar uma explicação das guerras no instinto para a pugnacidade natural às pessoas. Assim sendo, o problema do temperamento, as propriedades do sistema nervoso etc. não são "banidos" da teoria da personalidade, mas aparecem de um modo diferente e não convencional,

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