A OBEDIÊNCIA NO PERÍODO DA INFÂNCIA.
Se uma
criança não obedece imediatamente uma ordem ou instrução, muitos adultos
repetem a ordem, frequentemente, vezes seguidas. Forehand e Scarboro (1975)
verificaram que essa tendência pode ser contraproduzida. Quando as mães de
crianças de cinco anos lhes pediam que brincassem com determinados brinquedos
em um playground, a maior parte de desobediência ocorria nos segundos logo após
a diretiva da mãe e declinava com o tempo. Além disso, quanto mais número de
ordens aumentava mais crescia o comportamento negativista imediatamente após as
ordens. Portanto, há mais possibilidades de um adulto conseguir a aquiescência
(cooperação) de uma criança se ele esperar durante um breve período a fim de
ver se ela vai obedecer, antes de repetir a instrução.
Uma
repetição insistente da ordem vai, provavelmente, incentivar o comportamento
negativista em vez de diminuí-lo. Roberts et.al. (1978) as interações de
crianças de três a sete anos de idade e suas mães, anotando o grau de não
concordância às solicitações da mãe. Os
experimentadores, então, treinaram as mães para que esperassem pelo menos cinco
segundos depois de dar suas ordens sem interferir verbal u fisicamente com a
intenção de obter a concordância. As comparações das taxas de aquiescência
antes e depois do treinamento mostraram que as mães tinham mais sucesso em
conseguir a resposta desejada se esperassem durante um curto período de tempo.
No estudo de Haswell, Hock e Wenar, um intervalo de dez segundos entre as
repetições dos pedidos foi usado e era frequentemente eficiente contra a não
concordância inicial das crianças. Portanto, os dados da pesquisa confirmam que
a paciência e o intervalo de tempo são elementos-chave quando se trabalha com
crianças pequenas.
O tipo
de comandos ou sugestões verbais ou não verbais usadas pelos adultos pode
também ter uma influência significativa sobre a aquiescência das crianças. Em
um estudo de observação das interações de meninos de dois a três anos com suas
mães e pais, as ações das crianças foram classificadas como concordância, não
concordância ou nenhuma das duas respostas; os tipos de controle verbal dos
pais foram classificados como comando de proibição, sugestão ou controle com
raciocínio, isto é, dar uma justificativa para o comando ou a proibição
(Lytton, 1975; Lytton e Zwirner, 1975). As ações dos pais antes do controle
verbal foram classificadas: controle físico ou restritivo, ação negativa
(expressão de descontentamento, ameaça), ação positiva (expressão de amor,
abraço carinhoso, sorriso) e ação neutra. Os resultados mostraram que as
sugestões tendiam a facilitar mais a aquiescência que a ordem proibitiva e o
controle com expressões de raciocínio. Adicionalmente, quando a ação positiva
acompanhava uma sugestão verbal, a concordância da criança era ainda mais
facilitada. Quando o controle físico ou uma ação negativa (censura) acompanhava
as ações verbalizadas dos pais, a oposição aumentava. De modo semelhante, em
uma observação de 30 meninos pré-escolares e suas mães, constatou-se que as
técnicas de disciplina não coercivas eram muito mais eficientes que as
coercivas para terminar com episódios de negativismo (Smolak, Bellar e Vance,
1977). Lytton (1975) também observou as reações dos pais quando havia
concordância ou não concordância das crianças e verificou que em mais de 50 por
cento dos casos as crianças na recebiam reforço ou recompensa pela
concordância. Só em 15 por cento dos casos uma resposta positiva era dada à
criança imediatamente depois da aquiescência.
Oi Danilo.
ResponderExcluirFazendo-lhe uma visitinha e um convite.
Faço parte de um projeto de colegas blogueiros e parceiros da educação com o objetivo de divulgar conteúdos com foco educacional. Estou enviando um convite para fazer parte do nosso grupo de parceiros. Acesse esses links e veja como participar: http://www.educadoresmultiplicadores.com.br/ http://www.marquecomx.com.br/
Estamos esperando a sua visita.
Um abraço.
Como estava um pouco afastada estou tentando voltar aos poucos
ResponderExcluirnovamente tentando digerir o desconforto que estou passando no momento.
Eu não posso parar muito menos desistir de lutar como sempre fiz.
E a amizade nos da força sempre para continuar nossa jornada.
Nessa rapida visite convido você a ler minha postagem
também dizer se gostou do novo visual da nossa Viagem.
Lindo final beijos no coração,Evanir.